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As Mulheres de Cyberpunk 2077

Foto do escritor: Nina ParreirasNina Parreiras


INTRODUÇÃO


Cyberpunk 2077 prometia ser o GOTY do ano. Foi desenvolvido e esperado por quase uma década. Fãs “hyparam” o jogo por 8 anos desde seu anúncio, até que após seu lançamento, houvesse toneladas de críticas, reports de inúmeros bugs, problemas diversos e até retirada da loja da Sony. O jogo de fato poderia ter sido mais polido, principalmente para consoles base como Xbox One (FAT) e PS4; de repente lançá-lo somente no primeiro semestre de 2021 poderia poupar tantos rages, haters e solicitações de reembolso. Mas o fato é que Cyberpunk 2077 é sim uma obra de arte. Tem seus problemas? Claro! Mas ainda assim é belo e com um enredo surpreendente.


Atenção: a seguir você poderá conferir um resumo do jogo e capturas em slideshow, além de conhecer mais sobre algumas personagens femininas importantes de Cyberpunk 2077. O texto contém muitos spoilers e detalhes sobre alguns eventos do jogo. Se você não quer receber spoilers, é melhor deixar de ler este artigo.


ATENÇÃO: O texto a seguir CONTÉM SPOILERS do jogo Cyberpunk 2077.


RESUMO DE CYBERPUNK 2077


Ao começar um novo jogo, você deve escolher entre três backstories (curso de vida) a seguir. Você pode escolher suas origens como Nômade, Marginal ou Corpe. Independente de qual escolher, todas tem relação com sua amizade com Jackie Welles. A parceria com ele é firmada e juntos os dois embarcarão em aventuras. Tudo muda quando V e Jackie aceitam uma missão de Dexter DeShawn, roubar um biochip que está nas mãos da Corpe Arasaka. Dex foi contratado por Evelyn Parker. Para conseguir roubar o chip porém, V deve roubar um robô militar.

A missão do robô é bem sucedida, porém a do biochip não. V e Jackie presenciam o assassinato de Saburo Arasaka pelas mãos de seu filho Yorinobu Arasaka. A fuga falha, a maleta contendo o biochip é danificada e Jackie é baleado. Para salvar o chip, Jackie insere o chip em seu córtex. Ainda durante a fuga, Jackie entrega o chip para V e morre. V insere o biochip e segue de encontro com Dex que arma o assassinato de V.


Enquanto V está “morta”, conhecemos um pouco da história de Johnny Silverhand e Rogue, e os acompanhamos quando tentaram explodir a Torre Arasaka 50 anos antes da história de V. Tido como terrorista, Johnny foi pego, interrogado e submetido ao programa Soulkiller, sua consciência escaneada e armazenada em um engrama enquanto seu corpo físico morreria e seria eliminado numa na explosão da torre.

V “volta” dos mortos, graças ao biochip. Seu corpo havia sido jogado em um lixão. Arrastando-se, V consegue sair de debaixo dos escombros e reencontra Dex que em seguida é morto por Goro Takemura, segurança pessoal de Saburo Arasaka (aquele morto pelo filho). Takemura leva V embora e no caminho, são surpreendidos por assassinos que tentaram matá-los sem sucesso, mas V foi gravemente ferido(a) e precisa de ajuda médica. Viktor, o medicânico que ajuda V, lhe conta que os sonhos que V estava tendo na realidade eram memórias contidas no biochip preso em sua cabeça. Implantaram no constructo (o fragmento) a personalidade extraída de Johnny Silverhand. Além disso, por não ser de fácil remoção, o chip o (a) estava matando; V teria algumas semanas de vida. A consciência de Johnny tomaria por completo o corpo de V. No lugar onde está o chip, um tumor crescia.

Depois de descobrir que está para morrer e perceber que não existe convivência pacífica com Johnny Silverhand dividindo seu cérebro, V descobre por meio de uma conversa com Takemura que é possível de repente, obter ajuda de um funcionário da Arasaka, Anders Hellman, o criador do biochip. V inicia uma caçada a diversas pessoas, sempre em busca de alguém que possa lhe fornecer respostas e soluções sobre o problema na cabeça que vai se agravando conforme o tempo passa; e são de personagens femininas que vêm as maiores ajudas e também as missões mais importantes e recompensadoras.


É curioso pensar que os maiores personagens que ajudam V são mulheres e todas elas são extremamente sensuais e belas, mas são também extremamente importantes no desenrolar da trama, com personalidades fortes, todas têm de alguma forma uma espécie de “poder” e conduzirá V pela trama.


CONTEXTUALIZANDO O AMBIENTE E A ÉPOCA

Antes de falar sobre cada personagem, é preciso contextualizar o ambiente em que elas vivem e a época. Com o passar dos anos, a violência cresceu assustadoramente e surgiram diversas gangues, o que tornou banal (e necessário) o uso de armas e muita violência. Crescer como uma pessoa usuária de armas e com personalidade forte são regras obrigatórias a serem seguidas. Desde pequenas, precisam lidar com traumas, situações e pessoas que exigirão posteriormente, atitudes drásticas e posicionamentos estratégicos. Literalmente uma pessoa fraca não teria chances em Night City ou os arredores da grande cidade. Além disso, o ano é 2077. Nós leitores já lidamos hoje com uma maior liberdade sexual em comparação ao passado e essa tendência segue-se. Existe uma hipersexualização em 2077, aonde quer que você vá, existe atrelados à diversão os prazeres sexuais da carne (ou dos membros cibernéticos). O sexo é livre e não há amarrações. V pode se relacionar sexualmente com qualquer personagem, homem ou mulher, e isso é normal para todos os cidadãos. E ainda falando sobre liberdade, o início do jogo já demonstra isso.

Na hora da criação do personagem, além da personalização dos órgãos genitais, é possível escolher pênis para mulher e vagina para homem, além de trocar as vozes. Basicamente você pode criar um personagem trans. Embora seja interessante, isso acaba não alterando em nada os relacionamentos durante o jogo.


AS PERSONAGENS


V

V é o personagem principal do jogo e seu gênero varia de acordo com a SUA escolha. Pseudônimo para Vincent/Valerie, tudo nele(a) é customizável: gênero, aparência, atributos, regalias, e o curso de vida. Independente da backstory, V perde tudo e por conta da aproximação com Jackie encara de vez o trampo como mercenário(a) profissional.


T-BUG

T-Bug é uma trilha-rede (netrunner), uma espécie de hacker que auxilia, guia ou fornece dados aos executores de trabalhos sujos, como os mercenários por exemplo. T-Bug está sempre em ligação com V, procurando pela rede, brechas na segurança, informações sobre alvos ou possíveis perigos na missão ativa.


ALT CUNNINGHAM

Alt Cunningham foi a melhor trilha-rede de Night City e se tornou a “entidade” mais poderosa de ambos os lados da Barreira Negra (uma parede virtual que impede que Inteligências Artificiais livres invadam o resto do mundo virtual e causem estragos, possivelmente causando o fim do mundo junto com ele). Foi Alt quem desenvolveu o programa Soulkiller para a corporação ITS antes de ser sequestrada pela Arasaka. Ela é a primeira vítima de Soulkiller e sua consciência existe apenas como um fantasma digital na Internet. A existência além da Barreira Negra alterou profundamente a consciência de Alt, que agora é mais I.A. que humana. Enquanto humana, viveu uma paixão com Johnny Silverhand e Johnny é o último elo que a prende ao passado.


REGINA JONES

Regina trabalhava como repórter independente para a Rádio FTF, mas, depois que o conglomerado de mídia News 54 comprou a estação, a Regina decidiu que era hora de encontrar um melhor meio para divulgar sua mensagem. Ela mobilizou todos os seus contatos — desde os mais altos órgãos até os mais modestos traficantes, bandidos, mercenários, vagabundos e drogados – e tornou-se Canal (ou Fixer). Os Canais coletam informações de tudo e todos e são bem relacionados, que aplicam seu “comércio” no mercado negro. Sua ligação envolve V em solucionar junto à polícia casos de crimes e assaltos, que podem lhe render boas recompensas financeiras (Eddinhos ou Eurodolares) ou itens diversos (Loot) como armas, acessórios e objetos.


CLAIRE RUSSELL

Todo freguês da Afterlife conhece Claire, que trabalha no bar e sabe de cor a bebida predileta de todo mundo, lembra o que todo mundo bebeu e até do pedido dos menos frequentes. Da mesma forma, o pessoal também sabe alguma coisa sobre a Claire. Ela pediu demissão do emprego de engenheira na Militech e foi a responsável por imortalizar as lendas de Night City postumamente, claro — com nomes de drinks no menu do bar. O que nem todo freguês da Afterlife sabe, porém, é que a Claire tem sua própria oficina mecânica, onde passa muito tempo sob o capô de carros quebrados e do Fera, o carro titular de corridas proibidas. Claire é uma mulher trans cujo corpo não contém nenhuma cibernética sequer. No começo do jogo o jogador se pergunta se ela seria trans, por conta da voz masculina. Posteriormente quando você conhece Fera, o carro de corridas da Claire — e que você vai dirigir nas provas — é possível encontrar uma bandeira do movimento trans na traseira da caminhonete. Em uma conversa com V na última prova, revela que fez uma cirurgia e fica claro pelo conteúdo do papo que ela é trans, embora não diga diretamente.


JUDY ALVAREZ

Judy é uma das personagens mais emblemáticas e belas dos últimos tempos, e que desde que foi divulgada num trailer do jogo, acabou virando um fenômeno. Talvez seja a personagem mais famosa do jogo, depois de Johnny. Não é a toa que marmanjos (e muitas garotas) têm se apaixonado por ela; de fato, ela parece ser perfeita. Dona de uma inteligência em igual, é técnica e uma das editoras de neurodança mais habilidosa que já houve. Se quisesse, poderia ser contratada em qualquer estúdio de entretenimento corporativo e fazer dinheiro, mas Judy valoriza demais sua independência para se vender – ela rejeita todas as ofertas que surgem em seu caminho. Seu espírito anarquista a atraiu para as Mox na esperança de que elas pudessem melhorar a vida das pessoas em Night City. Sua maior falha é não conseguir se calar diante da injustiça, o que sempre a coloca em apuros. Para alguns, porém, é a sua maior virtude.


EVELYN PARKER

Evelyn é uma boneca, funcionária da Casa de Bonecas Clouds. Em Cyberpunk 2077 uma boneca é uma prostituta, porém com a habilidade de moldar-se conforme o gosto do cliente. As casas de bonecas são um lugar aonde as pessoas podem ir para viver suas fantasias, e elas nem precisam dizer quais são essas fantasias. Uma boneca vasculha a mente de seus clientes e descobre o que querem. Equipadas com uma variedade de cyberware, elas podem se transformar para se adequar aos desejos de quem as contrata. Feito o trabalho, elas apagam sua própria memória do evento, provavelmente para evitar qualquer constrangimento para o cliente. Bem, a memória só não é apagada quando há algum interesse no serviço contratado, como no caso do roubo do biochip.


Com a ajuda de Judy Alvarez, grande amiga de Evelyn, V consegue descobrir o paradeiro do biochip escondido num quarto do Konpeki Plaza, durante a estadia de Yoribobu Arasaka. Evelyn e Yorinobu eram amantes e ela o visitava regularmente.


PANAM PALMER

Panam Palmer é a outra personagem de Cyberpunk 2077 que arranca suspiros sempre que aparece em cena. Panam é nômade, embora talvez o termo mais correto hoje em dia seja “ex-nômade”. Ela se estranhou com o líder da família, Saul, e por isso deixou a nação dos Aldecados e mudou-se para Night City para tentar a sorte como mercenária. A vida de Panam está numa encruzilhada: por um lado, ela sabe que precisa mudar de vida urgentemente; por outro, romper os laços com a família nômade onde estão todos os seus amigos pode ter sido um pouco drástico. Além disso, Night City não gosta muito de nômades nem tem paciência para pessoas que, como Panam, estão em conflito interno e sonham com um futuro melhor. Panam é cabeça quente, fala o que vem à mente sempre com muitos palavrões na boca, e por isso pode não se dar bem com alguns; tanto que o começo da relação com V não é das melhores, mas se tornam depois grandes amigos(as). Panam é a típica pessoa que você pode contar sempre, com certeza!


ROGUE

Nos seus tempos de juventude, ela era mercenária profissional; hoje é a rainha dos canais. Uma das últimas lendas de Night City que é mais do que apenas histórias. Ao contrário dos seus amigos das antigas [leia-se: Johnny Silverhand), Rogue faz mais do que sobreviver: em 2077 ela comanda a Afterlife e, por definição, quase toda a rede de mercenários de Night City. Todo trabalho sério precisa da sua aprovação. A história de Rogue começa 50 anos atrás quando Johnny Silverhand ainda era um astro vivo do rock. Rogue fazia parte da turma que invadiu a torre Arasaka de helicóptero para plantar uma bomba, quando tudo deu errado e Johnny ficou para trás. Embora Johnny tenha tido um romance com Alt, ele e Rogue tiveram uma história também, apesar que Rogue parece desde sempre ter muita mágoa de Silverhand. Bem, imagine ter que lidar com um astro do rock prepotente e arrogante? Provavelmente ela tinha seus motivos, e jogando Cyberpunk 2077 dá pra se ter uma ideia.


MAMAN BRIGITTE


Trilha-rede habilidosíssima e líder dos Garotos Vodus — a gangue que controla a comunidade haitiana de Pacifica. Maman Brigitte contratou Evelyn Parker para roubar o Relic, portanto é possível que ela saiba o suficiente para o tirar da cabeça de V. Brigitte, no entanto, tem seus próprias planos para o biochip. Brigitte não é o tipo de líder que fica só esperando que cumpram suas ordens: ela assume as tarefas mais arriscadas e está sempre pronta para se arriscar pelo seu povo. Os Garotos Vodus confiam nela — todo o restante deve manter uma boa distância.


MAMA WELLES


Mãe de Jackie, Guadalupe Alejandra Welles é conhecida como Mama. Ela tem de fato um coração enorme e recepciona de peito aberto qualquer pessoa que trate bem seu filho. Os bons podem contar com ela para ouvir seus problemas e para deliciar-se com uma grande refeição. E, como toda mãe, ela desistiria de tudo – até da própria vida – para proteger seus filhos.

Uma figura importante de Heywood – até os Valentinos mais valentes a cumprimentam com respeito quando a veem. Até o Padre disse que ela não tem apenas um bom coração, mas que também é mais valente do que qualquer Gangster no distrito.


MISTY

Enquanto o Viktor é um curandeiro de balas e feridos de lâminas (medicânico), Misty remenda espíritos. A pequena loja Esotérica da Misty, em frente a uma clínica de ‘medicânico’, é repleta de incensos de purificação de aura, ervas e urtigas, cacos do “Livro dos Mortos” do Tibete e pingentes de boa sorte. Apesar de Misty receber mais clientes do que o Viktor, esta mulher inteligente e sensível sempre tem tempo para ajudar seus amigos em momentos complicados — às vezes, quase assumindo a função de uma enfermeira. Misty tem um papel importante na trama, a de dar conselhos e guiar espiritualmente V em sua jornada.


WAKAKO OKADA

Se você estiver procurando trabalhos que pagam bem em Westbrook, vá ao fliperama de na Rua Jig-Jig, cuja gerente é a Canal Wakako Okada. Os rumores são vários, mas até agora ninguém teve coragem de lhe perguntar sobre seu passado nem sobre seus maridos mortos. Provavelmente não matou nenhum deles, mas, bem, o importante é que eles se foram e ela continua forte, mais rica e mais poderosa a cada dia. Todo jogador sério de Night City respeita Wakako. Encontrar-se com ela é como entrar na jaula de uma leoa. Claro, a leoa é educada, mas fica claro que ela já está pensando em seu próximo petisco. Talvez por isso os trampos de Wakako sejam realizados quase imediatamente e sem falhas. Digamos que o Wakako não espera outra coisa de você.


HANAKO ARASAKA

Filha de Soburo Arasaka e uma das figuras mais enigmáticas da Arasaka Corporation. De seu passado ninguém sabe. Existem rumores sobre sua juventude que sugere que ela foi proibida de deixar a residência da família próxima de Tóquio, até a vida adulta. Apenas as suas habilidades como trilha-rede impediram Hanako de se isolar de todo o mundo. Muitos também acreditam que ela ajudou seu irmão, Yorinobu, a recuperar os laços da família após sua infame rebeldia ter se tornado um grande fracasso.


Apesar de Hanako nunca ter tido um cargo oficial dentro da empresa, os boatos sobre o seu envolvimento nos esquemas dos bastidores corporativos continuam a crescer. Levando isto em consideração, é difícil separar a realidade do especulação. Os rumores sobre Hanako Arasaka nunca duram muito. Nem as pessoas que espalham eles.


Hanako tem um papel importantíssimo no jogo. No momento em que V está prestes a encontrá-la, o jogo lhe alerta de que não há voltas. Ali é o ponto que seguirá uma trama que resultará no fim do jogo, e que dependendo de suas escolhas, podem durar 10 minutos ou horas.


PERSONAGEM BONUS: MELISSA RORY


Embora Melissa não apareça na base de dados do jogo como um personagem importante para a história de V e de Night City; a missão secundária onde ela é apresentada é interessante por que explica o que houve com aquela figura emblemática do primeiro teaser de Cyberpunk 2077, lançado em 2013.


Há 8 anos em 2069, Melissa Rory fez o implante das Garras Louva-Deus, modelo Higurashi 20-13 Mantis Blades, famosas e de alta qualidade, mas que possuíam uma falha: elas tinham uma interface pobre com processadores neurais que causavam uma disfunção nas próprias ações — basicamente o usuário enlouquecia e podia causar muitos assassinatos, como se estivesse fora de si, a chamada cyberpsicose.


A disfunção aconteceu e Melissa num acesso de descontrole matou 14 pessoas. Ela foi capturada pelos membros da MaxTac, uma entidade militar que extermina na maioria das vezes os cyberpsicóticos. Num caso à parte, ela foi levada viva e forçada a juntar-se à força policial. Mesmo tendo entrado para a polícia, manteve seus Higurashis como um lembrete de suas ações.

V encontra-se com a então promovida Tenente da MaxTac, Melissa Rory na loja Jinguji após um cyberpsycho ter invadido o estabelecimento e matado todos os seguranças. Você ajuda a deter o assassino e acaba conversando com Melissa após o interrogatório. V reconhece suas Lâminas de Louva-a-Deus descontinuadas, comentando que MaxTac prefere Arasaka Mantis Blades. V também diz que eles teriam o Higurashis instalado quando estavam no mercado se não fosse pela falha do processador neural. Melissa questiona V sobre a experiência de matar o cyberpsycho, e até tenta recrutá-los para MaxTac, mas V recusa.


CONCLUSÃO


Cyberpunk 2077 é sim uma bela joia que precisa de polimentos finais, mas entre uma ou outra sujeirinha, é possível ver seu brilho e saber que seu valor é alto. É uma pena ter tantos problemas em consoles base, pois é uma experiência que deveria ser vivida por todos. Além da trama super interessante, o jogo é rico demais em arte, culturas, pesquisa, ambientação, tudo. Os grafites encontrados nos prédios abandonados ou subúrbio são exemplo da rica pesquisa feita. Nada se repete, tudo tem uma identidade, tudo é muito real.

O fato de ser em primeira pessoa e tão rico visualmente, ajuda na imersão e realmente a imersão é incrível, com ajuda de luzes, música e principalmente os diálogos. São as sub-histórias que tornam também Cyberpunk 2077 tão único. Recomendamos que esperem o tempo que for necessário; apenas não deixem de jogá-lo.


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